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Agosto 2025

 Vacina de mRNA pode revolucionar a terapia oncológica

Uma vacina inovadora contra o cancro, baseada em mRNA, demonstrou a capacidade de potencializar os efeitos de imunoterapia em ratinhos, despertando a esperança de um tratamento revolucionário e universal, com a capacidade de combater diversos tipos de cancro. Ao contrário das vacinas tradicionais, projetadas para atacar proteínas tumorais específicas, esta abordagem simplesmente estimula o sistema imunitário, como se estivesse a defender-se de um vírus. Os resultados foram dramáticos quando esta foi combinada com inibidores de pontos de controlo, os tumores diminuíram e, em alguns casos, eliminou-os. Estes resultados foram alcançados através da sobreexpressão de uma proteína tumoral denominada PD-L1 dentro dos tumores, tornando-os mais recetivos ao tratamento. Em modelos de melanoma em ratinhos, a equipa de investigadores combinou a vacina com um medicamento terapêutico, o PD-1, que consiste num anticorpo monoclonal que tenta “educar” o sistema imunitário para que reconheça um tumor como estranho, tendo assim obtido resultados promissores. Agora, a equipa de investigação está a trabalhar em melhorar as fórmulas atuais e avançar para ensaios clínicos o mais rapidamente possível.

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Como um fármaco pode levar ao aparecimento de cancro

Tamoxifeno foi o primeiro fármaco endócrino aprovado para o tratamento e prevenção do cancro da mama. Este fármaco possui um benefício claro na redução do risco de reaparecimento e morte por cancro de mama, permanecendo a ser uma opção de tratamento para mulheres pré e pós-menopáusicas com receptores de estrogénio positivos. No entanto, estudos mais recentes, realizados em Harvard, mostram que este mesmo fármaco pode ser prejudicial para a saúde dos pacientes, uma vez que tem um efeito de sinalização numa enzima importante em vários processos celulares, a PI3K. A sinalização da PI3K pode levar a uma proliferação de células pré-dispostas a mutações condutoras de cancro do útero. Os estudos sugerem que pacientes tratados com tamoxifeno têm um risco aumentado entre duas a sete vezes de contrair este tipo de doença.

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E do tomate nasceu a batata

A análise e comparação de 128 genomas completos de espécies do género Solanum, grupo que inclui alguns vegetais mais essenciais da alimentação humana como a batata, o tomate ou a beringela, permitiu estabelecer as relações filogenéticas entre as diferentes linhagens. Além de confirmar que a linhagem Petota, na qual se insere a batata de cultivo, resulta de uma especiação híbrida das linhagens Tomato e Etuberosum, isto é, um cruzamento antigo entre estas linhagens, este estudo aponta também para que este fenómeno levou à própria tuberização. A hibridação ocorrida há cerca de 8 a 9 Milhões de anos não foi por isso apenas um acaso desprovido de consequências - forneceu à batata os genes necessários para desenvolver uma característica única, a capacidade de formar tubérculos. Os estudos de expressão génica permitiram compreender a influência dos genes na formação de tubérculos sendo importante destacar o papel do SP6A, proveniente da linhagem Tomato e IT1 da linhagem Etuberosum que culminam na tuberização em Petota.

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